O que fazer quando a crianca nao quer comer?

    O que fazer quando a criança não quer comer?

    Quando se trata de alimentação, nem sempre é fácil lidar com certas atitudes das crianças e conseguir garantir que os pequenos comam todos os nutrientes que precisam ao longo das refeições no dia. Assim como há aqueles que não comem o suficiente (apetite limitado), outros se recusam a ingerir alimentos e/ou grupos alimentares específicos (ingestão seletiva), o que pode resultar numa baixa diversidade alimentar.

    Diferentemente, há também crianças que apresentam medo de comer (fobia alimentar). Todos estes cenários que afetam negativamente o processo pelo qual os pais ou responsáveis fornecem alimento ou nutrição às crianças englobam uma condição bastante comum na infância chamada de Dificuldade Alimentar.

    Se você não faz ideia do que fazer quando a criança não quer comer, separamos algumas dicas que podem te ajudar. Então, continue a leitura e aproveite cada detalhe!

    Por que as crianças se recusam a comer?

    Existem muitas causas que podem desencadear essa reação de recusa da comida. Algumas vezes, tem a ver com o gosto de um alimento específico ou com a falta de familiaridade com ele. Em outros casos, a criança não tem bons exemplos de consumo daquele tipo de sabor ou mesmo de uma refeição tranquila e calma, por exemplo.

    Os pequenos aprendem com o exemplo dos pais. Por isso, se você tem o hábito de comer “na correria” do dia a dia, é excessivamente seletivo com os alimentos ou pula refeições com certa frequência, torna-se natural para ela repetir esse comportamento. Então, fica mais difícil saber o que fazer quando a criança não quer comer.

    Além disso, vale lembrar que os pequenos estão em fase de crescimento e muitas mudanças, o que pode ter implicações na variação do apetite. Outra possibilidade da recusa alimentar é a associação com alguma condição passageira, como gripes e resfriados, ou orgânicas de base, à exemplo de doenças gastrointestinais como alergias alimentares, doença celíaca, doença do refluxo gastresofágico, entre outros. No mais, a interpretação equivocada por parte de pais, familiares e cuidadores sobre um ideal de apetite e consumo alimentar da criança não deve ser descartada.

    O que fazer quando isso acontece?

    Por esses e outros motivos que buscar a orientação do pediatra e/ou nutricionista é fundamental. De acordo com o Guia de Orientações de Dificuldades Alimentares (2022) da Sociedade Brasileira de Pediatria "Quando a criança não come, não basta oferecer um estimulante de apetite, uma vitamina ou um conselho básico. Há necessidade de um enfoque holístico que permita inicialmente um excelente diagnóstico clínico, do desenvolvimento, do ambiente familiar e escolar, e do entorno social."

    Logo, é uma fase que exige paciência, disciplina e orientação, sendo possível gerenciá-la de forma mais tranquila e assertiva com o apoio do profissional da saúde adequado.

    Quer conferir algumas dicas de como estimular seu filho a ter uma boa relação com a comida?

    Deixar o alimento mais atrativo

    Se você quer chamar a atenção da criança para o momento da refeição, uma boa dica é deixar os alimentos mais atrativos, preparando pratos decorados e coloridos, que mexem com o imaginário dos pequenos.

    Outra boa ideia é identificar um alimento ou preparação que a criança goste e incluí-lo de diferentes formas no cardápio semanal. As crianças podem se entediar facilmente das opções ofertadas. Portanto, é interessante pensar nas variações do mesmo prato.

    Conscientizar a criança

    Conscientizar a criança sobre a importância de se alimentar bem com exemplos práticos e de particular interesse dela pode funcionar como uma boa estratégia!

    É importante esclarecer que as refeições são um momento especial no dia a dia da família e comer diferentes alimentos nas quantidades adequadas é algo que pode fazer toda a diferença quando ela se dedicar a outras atividades. Por exemplo, ajudar a repor as energias para correr e brincar, trazer vitaminas e minerais para o corpo ficar forte, proteínas para crescer e se desenvolver, entre outros.

    Deixar que participe do preparo

    Outra maneira muito bacana de chamar a atenção das crianças para o momento das refeições é permitir que elas participem do preparo dos pratos. É claro que é necessário adequar essa tarefa à faixa etária de cada um e supervisionar cada passo.

    Mas você pode pedir que seu filho misture ingredientes, monte refeições frias, decore os pratos já servidos e assim por diante. Dependendo da idade, é interessante que ele fique responsável por algumas etapas da receita, aumentando seu senso de responsabilidade e sua curiosidade para experimentar mais alimentos.

    Dar você mesmo o exemplo

    As crianças são muito observadoras e aprendem pelo exemplo, portanto é crucial que você tenha ações coerentes com a forma que espera que seu filho se comporte. Comece comendo as mesmas coisas que você está propondo para o seu filho, depois, demonstre o quanto isso é prazeroso para todos.

    Se a criança se distrai facilmente, não se esqueça de fazer do momento das refeições algo especial, como reservar um momento para as principais refeições em família. Pare todo o resto, escolha um ambiente livre de distrações com um especial cuidado para os eletrônicos. Se possível, desligue os celulares, tablets e televisão. Isso vai reduzir os estímulos competitivos.

    Como complementos nutricionais podem ajudar?

    Mesmo com todas essas dicas, às vezes é difícil fazer com que a dieta do seu filho seja completa. Nesses casos, uma estratégia valiosa é utilizar um complemento alimentar.

    Um complemento de boa qualidade oferece vitaminas, minerais e outros nutrientes em quantidades importantes para a saúde a fim de apoiar seu crescimento e desenvolvimento adequados. Eles também podem contribuir para que o sistema imunológico se mantenha forte.

    Mas atenção: a ingestão desses complementos nutricionais não substitui uma alimentação balanceada e equilibrada. Procure um médico e/ou nutricionista para avaliar qual é a melhor forma de incluir um complemento nutricional na alimentação do seu pequeno.

    Por isso, continue trabalhando junto do seu filho para que os alimentos saudáveis sejam cada vez mais atrativos. Aos poucos, de acordo com os seus esforços e a fase de vida da criança, vai se tornar mais fácil conquistar alguns avanços em relação à sua alimentação.

    Você vai ver que ele vai desenvolver algumas preferências, abrir espaço para alguns itens e até manter a restrição quanto a outros, mas com jogo de cintura, é possível manter uma alimentação completa.

    Se você gostou de saber mais sobre o que fazer quando a criança não quer comer, que tal conferir algumas dicas para ajudar seu filho a construir uma boa relação com a comida?

    Este produto não substitui a alimentação saudável e balanceada. Seu consumo deve estar associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Consulte sempre um médico ou nutricionista. NÃO CONTÉM GLÚTEN. 

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